domingo, 13 de maio de 2012
Parto Normal
Olá a todos!
Como proposto no último post, hoje vou continuar a nossa conversa sobre os tipos de parto. Lendo sobre este assunto para postar aqui no blog a autora propõe a seguinte reflexão: É possível classificar partos antes deles acontecerem? Mesmo que sim, é coerente acharmos que partos podem ser classificados?
A resposta é sim, principalmente em decorrência do nosso sistema obstétrico que ao longo de sua história fragmentou e padronizou o nascimento.
A resposta é sim, principalmente em decorrência do nosso sistema obstétrico que ao longo de sua história fragmentou e padronizou o nascimento.
Já que no nosso sistema, na nossa sociedade houve esta apropriação do nascimento, é muito importante que as mulheres sejam empoderadas a fim de que possam escolher a melhor maneira que desejam parir seus filhos.
Parto Normal
Com a institucionalização do parto, desde a década de 40, o uso de intervenções, muitas vezes inúteis e desnecessárias, tornou-se cada vez mais frequente.
Normalmente nos referimos ao parto normal como um parto vaginal, mas que teve algum tipo de intervenção, desejada, ou não, pela mulher, e na maioria das vezes sem explicações e conhecimento da mesma, como por exemplo: episiotomia, rompimento de bolsa, indução e aceleração das contrações com ocitocina, jejum, posição de nascimento em decúbito dorsal, tricotomia (raspagem dos pelos pubianos), entre outros tipos de intervenções.
Normalmente nos referimos ao parto normal como um parto vaginal, mas que teve algum tipo de intervenção, desejada, ou não, pela mulher, e na maioria das vezes sem explicações e conhecimento da mesma, como por exemplo: episiotomia, rompimento de bolsa, indução e aceleração das contrações com ocitocina, jejum, posição de nascimento em decúbito dorsal, tricotomia (raspagem dos pelos pubianos), entre outros tipos de intervenções.
Nestes processos, o que é questionável é uso de procedimentos sem critério, pelos profissionais de saúde, arraigados a estas práticas como rotina e base de protocolos hospitalares. Sem qualquer embasamento científico, até mesmo diante de novas produções científicas que descalificam o uso indiscriminado destas práticas. E principalmente desrespeitando o direito e a autonomia das mulheres. Subtraindo delas a possibilidade de vivenciarem o parto como um processo fisiológico e fortalecedor de seu protagonismo.
No link abaixo, por exemplo, é possível pesquisar artigos científicos sobre o uso indiscriminado de episiotomias:
http://scholar.google.com.br/scholar?hl=ptBR&q=episiotomia&btnG=Pesquisar&lr=&as_ylo=&as_vis=0
(Foto extraída do site:www.seminaeducativa.com.br)
Beijos, Josi Campos
No link abaixo, por exemplo, é possível pesquisar artigos científicos sobre o uso indiscriminado de episiotomias:
http://scholar.google.com.br/scholar?hl=ptBR&q=episiotomia&btnG=Pesquisar&lr=&as_ylo=&as_vis=0
(Foto extraída do site:www.seminaeducativa.com.br)
Beijos, Josi Campos
1 comentários:
Quero acrescentar que a INFORMAÇÃO É TUDO! E essencial neste processo de empoderamento das mulheres diante de seus partos. A informação permite conhecer que há outras possibilidades, que pode ser diferente e te encoraja a questionar o que acontece com você e o que fazem com você.
INFORMEM-SE! QUESTIONEM SEMPRE!
Bjs, Josi Campos
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